sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mantendo contato apesar das distancias


Quem nunca viajou e conheceu uma pessoa maravilhosa?
O ruim de viajar e conhecer pessoas novas está justamente na hora de dizer adeus. Existem pessoas que nos fazem ter vontade de tê-las ao nosso lado todo os dias. O adeus é evitável, por incrível que pareça. Pode-se transformar um "adeus" em um "até logo".
Hoje em dia o que não falta é maneiras de se manter contato com aquelas pessoas que não estão do nosso lado todo dia, devido principalmente pela distancia. Os meios vão do mais pratico e moderno como o Twitter e o Facebook, até os mais arcaicos, como as cartas.
Acho que já foi visto aqui uma frase que tenho no lado direito do blog, além daquela que é do Zeca Camargo. É uma que fala de distancia. Acho que ela resume muito bem o que quero demostrar aqui. Não é porque há uma distancia que separa as pessoas que elas devem simplesmente ignorar que um dia se conheceram e passaram bons momentos juntas.
Fiz amigos maravilhosos que, infelizmente, não moram perto de mim. Estão espalhados pelo país (ok, Sampa, melhor dizendo), e por outros países por ai. Tento manter o contato, mas admito que as vezes é difícil.
Inevitavelmente alguns eu jamais irei reencontrar, mas espero que muitos eu reencontre por ai, e viva coisas novas porém igualmente inesquecíveis a aquelas que um dia já vivemos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011


“Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame”

Coco Chanel

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Individualidade


Individualidade. Até que ponto ela se faz presente nos relacionamentos?
Estava vendo a nova da 9, Insensato Coração, quando teve uma cena na qual a personagem de Camila Pitanga ( Carol) tinha uma discussão com o personagem de Lázaro Ramos (André). No fim, Carol começa a questionar sobre as "esquisitices" de André no que tange a individualidade. Ela reclamou de varias coisas, das mais bestas às mais importantes. Será mesmo que a individualidade é algo que deve ser extinguido dos relacionamentos?
Creio que não. Se há algo que eu prezo muito, não importa qual seja o relacionamento, é a individualidade. Acho que a individualidade é algo essencial para a manutenção de um relacionamento. Quando alguém se interessa por você, na maioria da vezes, é por causa daquelas características unicas que você tem. Se quando o relacionamento começa, você deixar a sua individualidade de lado, logo o relacionamento cairá na mesmice e na chatice. Você acaba perdendo a sua própria identidade.
Acho inclusive, uma ofensa quando certas individualidades não são respeitadas. Serio. Existem coisas que são muito pessoais, e somente você, e ninguém mais, devem saber. Só de pensar em compartilhar tudo, já me dá nos nervos.
Não que eu ache que nada deva ser compartilhado, não é isso. Até porque, um relacionamento é feito de companheirismo. Mas compartilhar tudo, nãaao!
Perder a individualidade, num relacionamento, para mim, é impensável. Preservar a individualidade, até certo ponto, é questão de respeito.
Sendo assim, acho que estou junto com o personagem de Lázaro Ramos, ou seja, sou a favor da manutenção da individualidade (até certo ponto) nos relacionamentos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Onde é a sua casa?


A imagem acima diz que sua casa é onde o seu coração está. Um tanto quanto romântico (e até meloso), não?
Muitos por ai dizem que a casa (ou lar) é aquele lugar na qual você nasceu, ou vive, fazendo assim com que a haja a concepção que temos apenas uma verdadeira casa. Será mesmo? Acho que a sua verdadeira casa (ou lar) é aquele lugar no qual você se sente bem, não necessariamente o lugar no qual vive.
Após uma viagem, quando retornamos à nossa "casa", logo pensamos: "Ah, adoro viajar, mas é muito bom voltar para a casa". Como assim? Levemos em consideração a minha definição de lar. Quer dizer então que todo aquele tempo no qual viajamos, conhecemos um novo lugar, novas pessoas, nos divertimos, e por isso, nos sentimos bem, não é nossa casa também? Acho que há um equivoco ai.
Para mim, meu lar, minha casa é aquele lugar que me sinto bem, que gosto de estar, que as as companhias são boas. Ou seja, quando eu viajo, tento me misturar a população local, conhecer um pouco mais da cultura que ali se faz presente, fazendo assim, que aquele novo lugar que acabei de conhecer, possa ser o meu lar, mesmo que por um curto período.
Sendo assim, acabo tendo vários lares. E acho isso ótimo.
O Facebook tem um aplicativo da empresa de intercâmbios STB, que após responder umas perguntas, você descobre o quanto você é multicultural. Não que eu ache que isso seja 100% verdadeiro, mas considero que o resultado, e consequentemente sua explicação, foi, no mínimo, curiosa. O meu resultado foi que sou 50% multicultural, ou seja, por mais que eu goste das mais diversas culturas e tenha interesse em conhece-las, eu não esqueço da minha nação.
E isso não deixa de ser uma verdade. Não é porque considero varias "casas" pelo mundo, que não posso escolher a minha preferida. A minha casa é o mundo. E a sua? Onde é?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mudanças

Agora mesmo, estava conversando com um amigo, sobre as mudanças que a vida nos força a ter. Será mesmo que somos forçados a mudar?
Não digo que somos forçados a mudar, mas acredito que involuntariamente acabamos mudando, seja de forma banal, seja de forma drástica.
Eu, por exemplo, sinto que mudei, em certos aspectos, mudei muito. A verdade é que meus interesses mudaram, e acabei não tenho mais paciência com diversos assuntos e atitudes. Muitas atitudes que eu mesma tinha no passado, hoje, ao ver os outros tendo, acho ridículo. Não citarei exemplos aqui, vai que alguém lê e se identifica com o exemplo? Melhor nem pensar nessa possibilidade.
Muitos colocam a culpa desta minha mudança devido a Universidade. E sinceramente? Acho que ela tem culpa sim! Nem a pessoa mais quadrada existente no universo fica alheia as mudanças que a universidade proporciona. É um novo lugar, uma nova vida, novas pessoas, novas responsabilidades, novos objetivos. Como, alguém me explica ai, ter as mesmas atitudes, logo ser a mesma pessoa, com tantas mudanças? É impossível.
Você pode lutar, relutar e travar uma batalha à tais mudanças, mas uma hora elas virão, você pode nem perceber.
Para falar a verdade, eu era uma dessas pessoas com aversão à mudanças. Apesar de sempre dizer aos quatro ventos que odiava rotina, eu vivia em uma e não gostava muito quando ela mudava, me sentia desprevenida longe da minha zona de conforto, ou seja, quando algo diferente acontecia, comigo ou com aqueles que eram próximos de mim, eu odiava!
Eu era o paradoxo em pessoa quando o assunto era mudanças.
Mas ai veio a universidade. E eu fui obrigada a mudar.
Primeiro passo: eu era/sou muito tímida, e não falava com as pessoas, esperava elas virem falar comigo. Motivo: eu não conhecia ninguém da minha sala.
Tive que falar né? não ia passar cinco anos olhando pro nada excluída num canto da sala. Por favor, pelo menos noção das coisas eu tenho (ou não). O bom foi que logo descobri que não tava sozinha, pois muitos não se conheciam. Acabei ficando mais comunicativa, e assumo hoje, que adorei essa mudança. Muitas dessas novas que pessoas que conheci, são completamente opostas do tipo de pessoa que eu me relacionava na época do Ensino Médio. E isso foi muito bom, conhecer pessoas distintas, sair da zona de conforto, foi maravilhoso.
Para ter noção de quanto mudei, um professor, certa vez, ao me questionar o porque que eu não tinha namorado, usou como argumento o fato de eu ser expansiva e comunicativa. Fiquei pensando: "eu? Expansiva? Comunicativa? Serio mesmo que ele falou isso de mim?"

Foi a partir dai que comecei a pensar e questionar se eu de fato havia mudado e o quanto. Percebi a partir de então, que mudei muito, em vários aspectos. Outros, eu ainda conservo comigo, não acho (até agora) que precisam ser mudados.

Outro fato é que junto com as mudanças, virão os comentários. Muitos deles soarão como repulsa a sua mudança, outros, felizmente, serão com tom de orgulho. Mas como meu amigo muito bem falou para mim, tais comentários só devem ser levados em conta se forem proveniente de pessoas que realmente importam, pois no fim, é somente a própria pessoa que pode dizer se tais mudanças foram benéficas ou não.
Eu não quis necessariamente mudar, mas o meio acabou me influenciando a tal ato.

terça-feira, 19 de julho de 2011

ABRIIIIIIIIIL.
Égua, não escrevo aqui desde abril. E hoje, hoje é julho! hahaha
Muito tempo abandonado isso aqui. Tanta coisa aconteceu, coisa ruim, coisa triste, coisa boa...
Acho que o mais triste que aconteceu foi meu avôzinho ter nos deixado. Amanha ele faria belíssimos 88 anos. Ahh, dor, aah, saudade. Faz tanta falta. Caramba. Só quem convivia sabe o quanto ele faz falta.
Porém, Deus assim quis, e não posso fazer nada, infelizmente.

Enfim, acho que vou voltar a escrever. Os textos mudarão, claro, porque quem comanda isso aqui mudou.