terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Ridículo.
A CBF é uma entidade que representa a corrupção que existe nesse país. Adiou o jogo do Corinthians com o Flamengo. Por algum acaso, na lista no Mano, só tem jogadores dessas duas equipes que atuam no Brasil? NÃO NÉ? Pois entao, se é pra fazer justiça, que se adie TODOS OS JOGOS que tenham jogadores envolvidos na Seleção. Ah, e mais uma coisa: curioso, né? Só foi chamarem o Ronaldinho Gaucho (do Flamengo) que inventaram essa palhaçada de adiar jogo.
Quando Neymar e Ganso foram convocados para a Seleção na mesma semana que tinham um jogo contra o Corinthians, nada foi feito, e olha que o Muricy reclamou da convocação dos dois. Só achei curioso chamarem o Ronaldinho e inventarem essa historia de adiar jogo.
Será medo do Flamengo, que mostrou ontem que sem Ronaldinho, perde, ou será que a CBF tem algo com o time carioca? E depois ainda vem gente dizer que é o CORINTHIANS que é favorecido pela CBF e pelo Mano. É tô vendo.Ridículo.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Big Cities
Se tem uma coisa que eu sou completamente apaixonada, é viajar. Conhecer novos lugares e pessoas, para mim, é algo único e fascinante. Outra coisa que também adoro é fotografia, principalmente de lugares, mas que fogem do lugar-comum que vemos nos guias turísticos. Tenho vontade de conhecer o mundo todo, mas enquanto não tenho como (leia-se dinheiro), me contento apenas em observar as belas fotos dessas cidades.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Mantendo contato apesar das distancias

Quem nunca viajou e conheceu uma pessoa maravilhosa?
O ruim de viajar e conhecer pessoas novas está justamente na hora de dizer adeus. Existem pessoas que nos fazem ter vontade de tê-las ao nosso lado todo os dias. O adeus é evitável, por incrível que pareça. Pode-se transformar um "adeus" em um "até logo".
Hoje em dia o que não falta é maneiras de se manter contato com aquelas pessoas que não estão do nosso lado todo dia, devido principalmente pela distancia. Os meios vão do mais pratico e moderno como o Twitter e o Facebook, até os mais arcaicos, como as cartas.
Acho que já foi visto aqui uma frase que tenho no lado direito do blog, além daquela que é do Zeca Camargo. É uma que fala de distancia. Acho que ela resume muito bem o que quero demostrar aqui. Não é porque há uma distancia que separa as pessoas que elas devem simplesmente ignorar que um dia se conheceram e passaram bons momentos juntas.
Fiz amigos maravilhosos que, infelizmente, não moram perto de mim. Estão espalhados pelo país (ok, Sampa, melhor dizendo), e por outros países por ai. Tento manter o contato, mas admito que as vezes é difícil.
Inevitavelmente alguns eu jamais irei reencontrar, mas espero que muitos eu reencontre por ai, e viva coisas novas porém igualmente inesquecíveis a aquelas que um dia já vivemos.
Marcadores:
Canadá,
moi,
multiplicidades,
viagem
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Individualidade

Individualidade. Até que ponto ela se faz presente nos relacionamentos?
Estava vendo a nova da 9, Insensato Coração, quando teve uma cena na qual a personagem de Camila Pitanga ( Carol) tinha uma discussão com o personagem de Lázaro Ramos (André). No fim, Carol começa a questionar sobre as "esquisitices" de André no que tange a individualidade. Ela reclamou de varias coisas, das mais bestas às mais importantes. Será mesmo que a individualidade é algo que deve ser extinguido dos relacionamentos?
Creio que não. Se há algo que eu prezo muito, não importa qual seja o relacionamento, é a individualidade. Acho que a individualidade é algo essencial para a manutenção de um relacionamento. Quando alguém se interessa por você, na maioria da vezes, é por causa daquelas características unicas que você tem. Se quando o relacionamento começa, você deixar a sua individualidade de lado, logo o relacionamento cairá na mesmice e na chatice. Você acaba perdendo a sua própria identidade.
Acho inclusive, uma ofensa quando certas individualidades não são respeitadas. Serio. Existem coisas que são muito pessoais, e somente você, e ninguém mais, devem saber. Só de pensar em compartilhar tudo, já me dá nos nervos.
Não que eu ache que nada deva ser compartilhado, não é isso. Até porque, um relacionamento é feito de companheirismo. Mas compartilhar tudo, nãaao!
Perder a individualidade, num relacionamento, para mim, é impensável. Preservar a individualidade, até certo ponto, é questão de respeito.
Sendo assim, acho que estou junto com o personagem de Lázaro Ramos, ou seja, sou a favor da manutenção da individualidade (até certo ponto) nos relacionamentos.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Onde é a sua casa?

A imagem acima diz que sua casa é onde o seu coração está. Um tanto quanto romântico (e até meloso), não?
Muitos por ai dizem que a casa (ou lar) é aquele lugar na qual você nasceu, ou vive, fazendo assim com que a haja a concepção que temos apenas uma verdadeira casa. Será mesmo? Acho que a sua verdadeira casa (ou lar) é aquele lugar no qual você se sente bem, não necessariamente o lugar no qual vive.
Após uma viagem, quando retornamos à nossa "casa", logo pensamos: "Ah, adoro viajar, mas é muito bom voltar para a casa". Como assim? Levemos em consideração a minha definição de lar. Quer dizer então que todo aquele tempo no qual viajamos, conhecemos um novo lugar, novas pessoas, nos divertimos, e por isso, nos sentimos bem, não é nossa casa também? Acho que há um equivoco ai.
Para mim, meu lar, minha casa é aquele lugar que me sinto bem, que gosto de estar, que as as companhias são boas. Ou seja, quando eu viajo, tento me misturar a população local, conhecer um pouco mais da cultura que ali se faz presente, fazendo assim, que aquele novo lugar que acabei de conhecer, possa ser o meu lar, mesmo que por um curto período.
Sendo assim, acabo tendo vários lares. E acho isso ótimo.
O Facebook tem um aplicativo da empresa de intercâmbios STB, que após responder umas perguntas, você descobre o quanto você é multicultural. Não que eu ache que isso seja 100% verdadeiro, mas considero que o resultado, e consequentemente sua explicação, foi, no mínimo, curiosa. O meu resultado foi que sou 50% multicultural, ou seja, por mais que eu goste das mais diversas culturas e tenha interesse em conhece-las, eu não esqueço da minha nação.
E isso não deixa de ser uma verdade. Não é porque considero varias "casas" pelo mundo, que não posso escolher a minha preferida. A minha casa é o mundo. E a sua? Onde é?
Marcadores:
moi,
multiplicidades,
outros,
viagem
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Mudanças
Agora mesmo, estava conversando com um amigo, sobre as mudanças que a vida nos força a ter. Será mesmo que somos forçados a mudar?
Não digo que somos forçados a mudar, mas acredito que involuntariamente acabamos mudando, seja de forma banal, seja de forma drástica.
Eu, por exemplo, sinto que mudei, em certos aspectos, mudei muito. A verdade é que meus interesses mudaram, e acabei não tenho mais paciência com diversos assuntos e atitudes. Muitas atitudes que eu mesma tinha no passado, hoje, ao ver os outros tendo, acho ridículo. Não citarei exemplos aqui, vai que alguém lê e se identifica com o exemplo? Melhor nem pensar nessa possibilidade.
Muitos colocam a culpa desta minha mudança devido a Universidade. E sinceramente? Acho que ela tem culpa sim! Nem a pessoa mais quadrada existente no universo fica alheia as mudanças que a universidade proporciona. É um novo lugar, uma nova vida, novas pessoas, novas responsabilidades, novos objetivos. Como, alguém me explica ai, ter as mesmas atitudes, logo ser a mesma pessoa, com tantas mudanças? É impossível.
Você pode lutar, relutar e travar uma batalha à tais mudanças, mas uma hora elas virão, você pode nem perceber.
Para falar a verdade, eu era uma dessas pessoas com aversão à mudanças. Apesar de sempre dizer aos quatro ventos que odiava rotina, eu vivia em uma e não gostava muito quando ela mudava, me sentia desprevenida longe da minha zona de conforto, ou seja, quando algo diferente acontecia, comigo ou com aqueles que eram próximos de mim, eu odiava!
Eu era o paradoxo em pessoa quando o assunto era mudanças.
Mas ai veio a universidade. E eu fui obrigada a mudar.
Primeiro passo: eu era/sou muito tímida, e não falava com as pessoas, esperava elas virem falar comigo. Motivo: eu não conhecia ninguém da minha sala.
Tive que falar né? não ia passar cinco anos olhando pro nada excluída num canto da sala. Por favor, pelo menos noção das coisas eu tenho (ou não). O bom foi que logo descobri que não tava sozinha, pois muitos não se conheciam. Acabei ficando mais comunicativa, e assumo hoje, que adorei essa mudança. Muitas dessas novas que pessoas que conheci, são completamente opostas do tipo de pessoa que eu me relacionava na época do Ensino Médio. E isso foi muito bom, conhecer pessoas distintas, sair da zona de conforto, foi maravilhoso.
Para ter noção de quanto mudei, um professor, certa vez, ao me questionar o porque que eu não tinha namorado, usou como argumento o fato de eu ser expansiva e comunicativa. Fiquei pensando: "eu? Expansiva? Comunicativa? Serio mesmo que ele falou isso de mim?"
Foi a partir dai que comecei a pensar e questionar se eu de fato havia mudado e o quanto. Percebi a partir de então, que mudei muito, em vários aspectos. Outros, eu ainda conservo comigo, não acho (até agora) que precisam ser mudados.
Outro fato é que junto com as mudanças, virão os comentários. Muitos deles soarão como repulsa a sua mudança, outros, felizmente, serão com tom de orgulho. Mas como meu amigo muito bem falou para mim, tais comentários só devem ser levados em conta se forem proveniente de pessoas que realmente importam, pois no fim, é somente a própria pessoa que pode dizer se tais mudanças foram benéficas ou não.
Eu não quis necessariamente mudar, mas o meio acabou me influenciando a tal ato.
terça-feira, 19 de julho de 2011
ABRIIIIIIIIIL.
Égua, não escrevo aqui desde abril. E hoje, hoje é julho! hahaha
Muito tempo abandonado isso aqui. Tanta coisa aconteceu, coisa ruim, coisa triste, coisa boa...
Acho que o mais triste que aconteceu foi meu avôzinho ter nos deixado. Amanha ele faria belíssimos 88 anos. Ahh, dor, aah, saudade. Faz tanta falta. Caramba. Só quem convivia sabe o quanto ele faz falta.
Porém, Deus assim quis, e não posso fazer nada, infelizmente.
Enfim, acho que vou voltar a escrever. Os textos mudarão, claro, porque quem comanda isso aqui mudou.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Mudanças
Assim como as estações, as pessoas tem a habilidade de mudar. Não acontece com frequência, mas quando acontece, é sempre para o bem. Algumas vezes leva o quebrado a se tornar inteiro de novo.
Às vezes é preciso abrir as portas para novas pessoas e deixá-las entrar. Na maioria das vezes, é preciso apenas uma pessoa que tenha pavor de demonstrar o que sente para conseguir o que jamais achou possível. E algumas coisas nunca mudam. E que comece o novo jogo.
Gossip Girl
Marcadores:
moi,
multiplicidades,
outros,
textos
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Eu escolhi o Direito, mas será que ele me escolheu?
Eu sempre (mentira!) quis se diplomata.
Para se inscrever na prova de seleção do Instituto Rio Branco - e fazer o curso para ser diplomata -, basta você ser graduado em qualquer curso de nível superior. Qualquer um.
Para tal, escolhi o Direito. Eu poderia escolher qualquer um, até o Relações Internacionais (que na minha visão é o melhor curso para quem quer ser diplomata), mas no fim preferi o Direito. Por que?
A principio eu pensava - estupidamente - que se o plano de ser diplomata não desse certo, eu podia fazer um concurso por ai e pronto, a vida tava feita. Mas e ai, pra concurso não é obrigatório ser graduado em Direito.
Mas no fim, me apaixonei pelo curso e vi que ele seria o meu curso.
Eu não sei se o Direito me escolheu, mas acho que, no fundo, alguma vez ele já quis me escolher.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
O Brasil não é hexa, mas eu já fui.
(antes de mais nada: esse post não foi feito com o intuito de eu "me achar". Não é nada disso, é apenas que eu li uma matéria e me deu vontade de escrever).
Eu não vou ser hipócrita e dizer que penso em vestibular desde que nasci. Não é verdade. Menos verdade ainda é eu dizer que desde o inicio do meu primeiro ano eu penso em vestibular. No meu primeiro ano eu só pensava em duas coisas: meus 15 anos e meu intercâmbio. Um tanto fútil, eu sei. Mas ai, veio a prova da UEPA (Universidade Estadual do Pará) - ou melhor dizendo, a primeira prova da UEPA. Gente, eu me ferrei muuuuuuito!
Ai bateu a realidade: eu não teria 15 anos para sempre muito menos poderia viver eternamente num intercâmbio (por mais que eu quisesse).
Veio o segundo ano.
Muita coisa mudou em 2009. Mudou as turmas, algumas amizades e, claro, a minha mentalidade. Não sei, mas acho que tais mudanças que ocorreram na melhor época possível. Eu estava com nota baixa, e para o curso que eu queria, essa nota simbolizada um adeus. Eu queria fazer Engenharia de Produção! Quanta viagem, eu sei. Eu não queria de fato esse curso, mas só de pensar que eu poderia dizer que passei num curso concorrido como esse (na época, era um dos mais), já me dava vontade de fazer. Eu era ridícula, mas há certas coisas que somente depois de um tempo a gente percebe quanto é idiota.
Mas sim, eu estudei muito esse ano. Posso até dizer que esse foi o "ano da virada". Fiz revisão final num cursinho, e consegui melhorar a minha nota na UEPA.
Por fim, veio o terceiro - e ultimo - ano.
Enquanto muitos pensavam em aproveitar o terceirão de certos modos, eu pensava em aproveitar ele estudando o máximo que pudesse. 2010, eu matei de estudar. Me matriculei num cursinho em março, e só saí de lá em dezembro - na véspera da prova da UFPA. 2010, foi o "ano do tudo ou nada". Eu queria direito, um curso concorrido. Eu não apenas passar em direito, eu queria passar em direito na UFPA (Universidade Federal do Pará) - o vestibular mais cobiçado do estado.
Eu acordava às seis e só ia dormir depois da meia noite. Eu acordava e ia pra escola, e saia de lá quase uma da tarde, isso quando não tinha retorno. Eu fazia cursinho de todas as matérias, da física ao inglês, de segunda a sábado (isso quando não tinha aula domingo). Minha escola não tem convênio, logo me matriculei num cursinho assim.
No segundo semestre, próximo do ENEM, eu me matriculei num curso de redação.
Eu não tinha mais tempo pra nada, minha mãe queria que eu cancelasse meu francês e mudasse para um cursinho menos puxado. Não aceitei nenhum deles. Eu não ia parar meu francês jamais, por mais que eu tivesse que me dividir em mil, eu não ia parar nenhum curso por causa do vestibular. Eu sabia no fundo, que eu daria conta de tudo.
Me desesperei muitas vezes. Eram provas, trabalhos, resumos e até um filme para fazer nesse apareceu. Mas eu fiz tudo, e tenho orgulho de dizer, que me exigia ao máximo para não falhar em nada. Minha mãe é exigente claro, meu pai também. Mas a pessoa que mais fazia pressão psicológica em mim era eu mesma. Eu tinha que fazer tudo perfeito. A partir do momento que aceitei não parar nada e fazer essas múltiplas tarefas, eu estava aceitando também toda a responsabilidade por um possível fracasso.
Mas o fracasso - graças a Deus, não veio.
Uma pausa. Cara, eu não acho que não passar no vestibular seja um fracasso. Eu acho um fracasso aquele não tentou por medo de errar. Acho vitorioso aquele que dedicou o máximo que pode (cada um conhece os seus limites) e que pôs a cara a tapa quando encarou o vestibular. O vestibular não é para todos, mas sim para aqueles que tem a coragem de encarar.
Voltando.
No meio do ano eu fiz vestibular valendo pela primeira vez - até então a UEPA, que é seriada - não estava valendo de fato (minha mentalidade), pois não havia até então o chamado listão e bem, não era meu curso. Era a UNAMA. Curso de Direito. Eu fiz sem muitas expectativas, pois a concorrencia tava alta, e Direito era o mais concorrido. Eu tava tão desacreditada que ia passar que nem me liguei no resultado. Eu estava assistindo uma aula de Português quando duas amigas vieram correndo me contar que eu tinha passado. Eu fiquei muito feliz. Eu senti que estava no caminho certo.
Fim do ano: ENEM.
Eu estava com muito medo do ENEM, pois ele era a primeira fase na UFPA (sendo que foi a primeira vez que a UFPA usou esse método). Primeiro dia: ameei o enem! Mas ai no segundo dia teve a redação. Trabalho. Nunca me perdi tanto num tema. Eu deixei a redação por ultimo, e a entreguei com muito medo de zerar.
Depois veio o vestibular das particulares: UNAMA e CESUPA. Unama eu fiz por que caso eu não passasse na ufpa, eu ia cursar ela. Passei. Cesupa eu fiz meio que na graça, nem ia fazer, mas uma semana antes minha mãe vira: "Ei faz esse vestibular do Cesupa, bora ver o que dá". O que deu: eu passei.
Mas então veio as publicas. Na ultima fase da Uepa, eu precisava desesperadamente acertar 50 questões de 55 no total se quisesse pensar em passar no meu curso - Sec. Executivo Trilingue. Eu não acertei isso, mas passei.
No dia do resultado da uepa, foi tão...engraçado! Na Uepa, tem prise e prosel, e eu fazia prise. Liguei o radio meio que atrasada, e já tava no meu curso. Eu não ouvi meu nome. Fiquei sem palavras. Uma amiga me liga e diz que eu tinha passado. Eu neguei, não tinha ouvido meu nome. Mas assim como 80% das pessoas que fizeram Uepa, eu escutei o listão errado. Eu escutei Prosel. Eu fazia Prise. Eu passei na uepa, um vestibular que eu quase dou como perdido.
Um tempo depois, veio a UFPA. Meu curso, minha universidade (gente possessiva é um caso sério). Eu tava tãão nervosa! Meu curso foi o terceiro a ser lido, e meu nome, lá pro fim por causa da inicial, quase me mata do coração. Quando eu ouvi meu nome, meu deus. Nunca chorei tanto por ouvir meu nome, nunca tive tanto orgulho. Nunca fiquei tão feliz.
De brincadeira, resolvi usar minhas notas do ENEM (que não tavam tão ruuins). Me inscrevi no SISU (Sistema de Seleção Unificada) para Direito integral na UFF (Universidade Federal Fluminense). Depois de uns dias, veio o resultado: eu passei. Eu fiquei muito feliz, por que pensava que eu jamais ia ser aprovada numa universidade fora do estado, o que dirá então de uma federal no Rio de Janeiro.
No sim das contas, passei em seis vezes no vestibular (UNAMA (2x), CESUPA, UEPA, UFPA e UFF). Pois é, o Brasil não é hexa, mas eu já fui.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
"Publicar Postagem"
Relendo uns textos antigos, me deu uma vontade gigante de escrever aqui novamente. Mas, escrever sobre o que? Eis uma pergunta para qual não tenho resposta nesse exato momento. Queria contar sobre tudo que andou acontecendo, mas ainda não consegui achar um modo de transferir tudo pala essa tela de computador.
Prometo que, quando conseguir, aperto do botão "Publicar Postagem".
Prometo que, quando conseguir, aperto do botão "Publicar Postagem".
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Nada a declarar
Eu já fui daquele tipo de pessoa impulsiva, que fazia tudo sem pensar nas reais consequencias.
É claro que muita merda foi o resultado de quase tudo, mas boas coisas também vieram.
Mas quando as coisas boas acabavam, batia o arrependimento, pois meus atos impensáveis resultavam em momentos de felicidade momentânea, que não duravam e não valiam a pena.
Depois de tanta coisa, tomei vergonha na cara e aprendi. Aprendi que a felicidade que eu sentia não era nada verdadeira, que ela mascarava os verdadeiros sentimentos: decepção, arrependimento, e até ódio.
Ódio de mim mesma por me sujeitar incessantemente milhares de vezes às mesmas situações de vergonha. Ódio por não fazer nada para mudar.
Eu dizia aos quatro ventos que eu tinha mudado e que tudo estava bem, mas não estava. Eu buscava desculpas inúteis não àqueles que me ouviam mas a mim mesma; eu não os enganava, mas sim a mim.
Nada estava bem, mas eu tentava fingir que minha vida era uma maravilha e que tudo era normal. Eu fugia do passado como o Cascão foge da água. Eu não queria encontrar o meu passado e ter que encará-lo.
Eu pensava ridicularmente que se eu olhasse somente para o futuro, e ignorasse o passado, um dia ele não ia me alcançar e tudo ia estar bem. Mas ninguém consegue fugir de seu passado; aonde quer que você vá, ele sempre estará.
É clichê, mas o meu passado me trouxe para esse momento, e sem ele, eu talvez não estivesse aqui cuspindo essas palavras.
Sim, eu as estou cuspindo. Não me interessa saber se alguém vai ler ou se vai gostar. Cansei de agradar os outros e não ser agradada.
Não posso dizer que não sou mais impulsiva e que hoje penso milimetricamente em tudo que vou fazer. Não, eu não sou fria a esse ponto.
Mas posso dizer que parei de ser uma idiota e fugir das consequencias.
Eu encarei meu passado e me sinto bem melhor.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Sonhos e lembranças

Viver de sonhos é diferente de viver de lembranças.
Viver de sonhos é olhar pro futuro e querer, desesperadamente (ou não), que ele se torne presente.
É planejar o segundo seguinte mesmo que ele passe rápido.
É querer ver o sol nascendo mesmo com muita chuva na noite anterior.
É querer provar pro mundo que eles estavam errados.
É querer provar que você é que estava certa.
No entanto, viver de lembranças é ser como um museu: olhar e viver no passado.
É pensar que o segundo passado foi melhor que aquele que estar por vir.
É querer fazer no presente exatamente aquilo que você fez no passado.
É querer mudar a essência mutável do ser.
Todos são feitos de sonhos e lembranças, o que não se deve, é olhar e viver apenas de um.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Assinar:
Comentários (Atom)




