domingo, 11 de janeiro de 2009

Belém, Pará, Brasil.


Belém, Cidade das Mangueiras - 12 de Janeiro de 2009 - 393 anos.
Uma breve historia de Belém:
"A região onde a atual cidade se localiza era primitivamente ocupada pelos
Tupinambás. O estabelecimento do primitivo núcleo do município remonta ao contexto da conquista da foz do rio Amazonas, à época da Dinastia Filipina, por forças luso-espanholas sob o comando do capitão Francisco Caldeira de Castelo Branco, quando, a 12 de janeiro de 1616, fundou o Forte do Presépio.
A povoação que se formou ao seu redor foi inicialmente denominada de Feliz Lusitânia. Posteriormente foi sucessivamente denominada como Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará, até à atual denominação de Belém.
Nesse período ao lado da atividade de coleta das chamadas drogas do Sertão a economia era baseada na
agricultura de subsistência, complementada por uma pequena atividade pecuária e pela pesca praticada por pequenos produtores que habitavam, principalmente, na ilha do Marajó e na ilha de Vigia.
Distante dos núcleos decisórios das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil e fortemente ligada a
Portugal, Belém reconheceu a Independência do Brasil apenas a 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.
Entre os anos de
1835 e 1840 o município esteve no centro da revolta dos Cabanos, considerada a de participação mais autenticamente popular da história do país, única onde a população efetivamente derrubou o governo local. Posteriormente receberia o título de Imperial Município, conferido por D. Pedro II (1840-1889).
Com o crescimento da importância da produção da
borracha, extraída da seringueira (Hevea brasiliensis), que caracterizou o chamado Ciclo da borracha ou Era da Borracha, entre o fim do século XIX e começo do século XX, Belém atingiu grande importância comercial. Datam desta época expressivos edifícios como o do Palácio Lauro Sodré, o do Colégio Gentil Bittencourt, o do Teatro da Paz (1878), o do Palácio Antônio Lemos e o do Mercado do Ver-o-Peso (1901).
Pela mesma razão, foram atraídas nesse período levas de imigrantes estrangeiros como
portugueses, chineses, franceses, japoneses, espanhóis e outros grupos menores, com o fim de desenvolverem a agricultura nas terras da Zona Bragantina.
A comarca da capital, com sede em Belém, envolvia além do seu município, os de
Acará, Ourém e Guamá. Possuia quinze freguesias: a de Nossa Senhora da Graça da Sé, Sant'Ana da Campina, Santíssima Trindade e Nossa Senhora de Nazareth do Desterro, estas na capital. No interior as de São José do Acará, de São Francisco Xavier de Barcarena, de Nossa Senhora da Conceição de Benfica, de Sant'Ana de Bujaru, de Nossa Senhora do Ó do Mosqueiro, de Sant'Ana do Capim, de São Domingos da Boa Vista, de São João Batista do Conde, de São Miguel do Guamá, de Nossa Senhora da Piedade de Irituia e do Divino Espírito Santo de Ourém.
Observa-se que nessa época o
indígena teve participação direta na economia local, por já está mais reservado nas áreas afastadas dos centros urbanos vivendo sua própria cultura, depois de ter enfrentado por muitas vezes os colonizadores em muitos conflitos.
Cresceu, em contrapartida, o comércio de
escravos trazidos para os trabalhos gerais necessários e surgiu a figura do caboclo que já se desenvolvia com a miscigenação."
fonte: Wikipédia

Bem, muitos que aqui nunca vieram pensam que aqui há índios, andamos em canos, moramos em ocas. Pode até parecer piada, mas é a verdade. Não passam de um bando de inútil, que não se atualiza. Belém é muito bonita sim, e vale a pena conhecer. Principalmente no mês de Outubro, quando ocorre o Cirio de Nossa Senhora de Nazaré, uma festa religiosa, muito bonita.
Não há muito o que dizer, só desejo que minha cidade continue linda, e que a paz volte a reinar por aqui, pois merecemos. Nada a mais.

Parabéns Belém, pelos seus 393 anos.

:*

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